sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Servidor do GDF é preso por demarcar lotes em área pública em Samambaia

semiaberto estavam com ele e também foram detidos. Secretaria de Transportes diz que aguarda notificação para se manifestar.

Um servidor público da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), cedido à Secretaria de Transportes do Distrito Federal, foi preso na manhã desta quinta-feira (9) suspeito de demarcar lotes em área pública, para venda posterior, nas quadras 603 e 605, em Samambaia Norte. Na mesma ação, foram detidos quatro presos beneficiados por um programa de inclusão social – que permite trabalhar fora do presídio durante o dia e retornar ao local à noite. 
A Secretaria de Transportes informou que aguarda uma notificação oficial para se manifestar sobre o assunto.
A TCB é uma empresa pública de transportes do DF. Entre as atribuições da companhia está o gerencimento dos ônibus do grupos Amaral e Viplan. As duas empresas sofreram intevenção do GDF recentemente.
Segundo o delegado-chefe da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), Richard Valeriano Moreira, os policiais identificaram os suspeitos depois de constatar a presença de uma caminhonete com timbre do GDF no local. O veículo oficial também foi apreendido.
“Nossa equipe verificou durante a diligência que um servidor da TCB estava demarcando os lotes com a ajuda dos beneficiados da Funep [Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso]. O servidor desviou a finalidade os quatro presos, que estão sendo autuados. Já enviamos um comunicado ao juiz, que pode determinar uma regressão de pena”, diz Moreira.
Caso o juiz decida por reavaliar a condenação dos detentos, eles podem perder o benefício e ter de cumprir a pena dentro do presídio em regime fechado. O servidor preso pode ser liberado após pagamento de fiança.
A área invadida pertence a Terracap e mede o equivalente o três campos de futebol, de acordo com avaliação preliminar da polícia. Em alguns trechos, muros e casas já estão sendo erguidos. O local tem até nome: “Condomínio Renascer”.
Segundo Moreira, a ocupação fugiu do controle dos primeiros invasores, que estavam parcelando a área para venda.
“As pessoas que iniciaram o processo das vendas perderam o controle. Outras pessoas estão entrando espontaneamente para demarcar lotes, ou seja, estão acontecendo novas invasões”, diz o delegado.
Uma reportagem da TV Globo mostrou que um lote medindo 10m X 25m estava sendo vendido por R$ 45 mil. Os espaços estavam sendo vendidos por até R$ 70 mil.
Fonte: Portal G1

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