Do Correio Braziliense: Balanço final de gastos dos distritais mostra que Câmara custou R$ 9,8 mi
Eleito que mais despendeu dinheiro foi Rafael Prudente. No Senado, José Antônio Reguffe foi quem conseguiu os votos mais “baratos” para se eleger
Arthur Paganini
Almiro Marcos
Matheus Teixeira
O futuro deputado distrital Rafael Prudente (PMDB) teve o gasto por voto mais caro entre todos os parlamentares eleitos no Distrito Federal. Já o senador eleito José Antônio Reguffe (PDT) foi o que menos gastou proporcionalmente. Ao todo, os 24 novos parlamentares da CLDF arrecadaram R$ 9,918 milhões. O montante é aproximado ao total gasto por eles, de R$ 9,889 milhões — os candidatos têm de fazer os ajustes de contabilidade na diferença entre o que receberam e quanto gastaram.
Rafael Prudente (PMDB) investiu mais de R$ 1.852.634,59 durante a campanha deste ano
O filho do ex-deputado Leonardo Prudente investiu R$ 105 para cada um dos 17.581 votos que recebeu, enquanto Reguffe teve custo de apenas R$ 0,54 unitário para atingir 826.576 votos. Entre os distritais, o menor custo foi de Lira (PHS), com R$ 2. Já no caso dos federais, o maior preço proporcional foi o de Izalci Lucas (PSDB), com R$ 14,35, enquanto o mais baixo pertenceu a Ronaldo Fonseca (Pros), com R$ 6,04. Na arrecadação total, o federal Alberto Fraga (DEM) foi o campeão, com mais de R$ 1,5 milhão.
Entre os principais doadores, estão empresas do ramo da construção civil e postos de gasolina, além das arrecadações pessoais dos próprios candidatos ou de terceiros. A principal doadora particular das eleições para a Câmara Legislativa é do ramo da construção. A empresa UTC Engenharia tornou-se responsável por uma única doação de R$ 1,045 milhão a Liliane Roriz (PRTB). O correligionário Juarezão (PRTB) também foi agraciado pela empresa em R$ 30 mil. Outros R$ 45 mil caíram na conta do candidato graças à empresa LCC Empreendimentos Imobiliários e Construção.
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Considerando-se os doadores físicos, destaca-se a transferência de R$ 360 mil do ex-distrital e ex-deputado federal por Goiás e pelo Distrito Federal José Tatico para Telma Rufino (PPL). Ele apadrinhou a campanha da novata e emprestou o nome e a imagem para que ela pedisse votos em cidades da capital e do Entorno. A candidata também declarou ter gastado, do próprio bolso, R$ 76,2 mil para se eleger.
Doadores
Com apenas 30 anos de idade, o empresário Rafael Prudente (PMDB) foi o maior arrecadador das eleições para a Câmara Legislativa. Herdeiro político do pai, o ex-presidente da Câmara Legislativa Leonardo Prudente, Rafael conseguiu juntar R$ 1,8 milhão, dos quais R$ 450 mil vieram de apenas uma das empresas da família, a 5 Estrelas, especializada em segurança patrimonial. O pai do novo deputado também contribuiu com R$ 158 mil do próprio bolso para ajudar na eleição do filho. Outros R$ 257 mil foram doados ao candidato pela empresa Swot Serviços de Festas e Eventos.
O campeão de votos, Júlio César (PRB), gastou pouco, apenas R$ 7,49 em cada um dos quase 30 mil votos. O principal doador declarado foi a empresa Ecologica Empreendimento Imobiliários, que destinou R$ 35 mil à campanha do novo parlamentar. O candidato a deputado federal Vítor Paulo (PRB) destacou-se como o principal doador particular de Júlio, com um total de R$ 66 mil destinado à campanha do correligionário.
Eleito que mais despendeu dinheiro foi Rafael Prudente. No Senado, José Antônio Reguffe foi quem conseguiu os votos mais “baratos” para se eleger
Arthur Paganini
Almiro Marcos
Matheus Teixeira
O futuro deputado distrital Rafael Prudente (PMDB) teve o gasto por voto mais caro entre todos os parlamentares eleitos no Distrito Federal. Já o senador eleito José Antônio Reguffe (PDT) foi o que menos gastou proporcionalmente. Ao todo, os 24 novos parlamentares da CLDF arrecadaram R$ 9,918 milhões. O montante é aproximado ao total gasto por eles, de R$ 9,889 milhões — os candidatos têm de fazer os ajustes de contabilidade na diferença entre o que receberam e quanto gastaram.
Rafael Prudente (PMDB) investiu mais de R$ 1.852.634,59 durante a campanha deste ano
O filho do ex-deputado Leonardo Prudente investiu R$ 105 para cada um dos 17.581 votos que recebeu, enquanto Reguffe teve custo de apenas R$ 0,54 unitário para atingir 826.576 votos. Entre os distritais, o menor custo foi de Lira (PHS), com R$ 2. Já no caso dos federais, o maior preço proporcional foi o de Izalci Lucas (PSDB), com R$ 14,35, enquanto o mais baixo pertenceu a Ronaldo Fonseca (Pros), com R$ 6,04. Na arrecadação total, o federal Alberto Fraga (DEM) foi o campeão, com mais de R$ 1,5 milhão.
Entre os principais doadores, estão empresas do ramo da construção civil e postos de gasolina, além das arrecadações pessoais dos próprios candidatos ou de terceiros. A principal doadora particular das eleições para a Câmara Legislativa é do ramo da construção. A empresa UTC Engenharia tornou-se responsável por uma única doação de R$ 1,045 milhão a Liliane Roriz (PRTB). O correligionário Juarezão (PRTB) também foi agraciado pela empresa em R$ 30 mil. Outros R$ 45 mil caíram na conta do candidato graças à empresa LCC Empreendimentos Imobiliários e Construção.
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Considerando-se os doadores físicos, destaca-se a transferência de R$ 360 mil do ex-distrital e ex-deputado federal por Goiás e pelo Distrito Federal José Tatico para Telma Rufino (PPL). Ele apadrinhou a campanha da novata e emprestou o nome e a imagem para que ela pedisse votos em cidades da capital e do Entorno. A candidata também declarou ter gastado, do próprio bolso, R$ 76,2 mil para se eleger.
Doadores
Com apenas 30 anos de idade, o empresário Rafael Prudente (PMDB) foi o maior arrecadador das eleições para a Câmara Legislativa. Herdeiro político do pai, o ex-presidente da Câmara Legislativa Leonardo Prudente, Rafael conseguiu juntar R$ 1,8 milhão, dos quais R$ 450 mil vieram de apenas uma das empresas da família, a 5 Estrelas, especializada em segurança patrimonial. O pai do novo deputado também contribuiu com R$ 158 mil do próprio bolso para ajudar na eleição do filho. Outros R$ 257 mil foram doados ao candidato pela empresa Swot Serviços de Festas e Eventos.
O campeão de votos, Júlio César (PRB), gastou pouco, apenas R$ 7,49 em cada um dos quase 30 mil votos. O principal doador declarado foi a empresa Ecologica Empreendimento Imobiliários, que destinou R$ 35 mil à campanha do novo parlamentar. O candidato a deputado federal Vítor Paulo (PRB) destacou-se como o principal doador particular de Júlio, com um total de R$ 66 mil destinado à campanha do correligionário.
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